

O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou, na última semana, o relatório Diagnóstico da Governança da Gestão Integrada dos Reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN) que propõe medidas para modernizar e fortalecer a coordenação entre os órgãos responsáveis pela operação e pelo uso das águas no país. O estudo integra o Plano de Recuperação dos Reservatórios de Regularização de Usinas Hidrelétricas do País (PRR) e busca garantir uma gestão mais eficiente, sustentável e alinhada à segurança hídrica e energética nacional.
“A integração entre a gestão da água e da geração de energia é fundamental para que o Brasil avance em uma transição energética justa e sustentável. Fortalecer a governança dos nossos reservatórios é investir no futuro do sistema elétrico e na segurança hídrica e energética do país”, afirmou o secretário Nacional de Energia Elétrica, João Daniel Cascalho.
Elaborado com apoio do Consórcio Fractal-FSET, o documento foi consolidado em grupo composto pelos ministérios de Minas e Energia e da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O relatório reúne informações sobre a atuação e as competências destes órgãos e de outros envolvidos na gestão dos recursos hídricos e na operação dos reservatórios. A partir de entrevistas e análises técnicas, o estudo identifica oportunidades de aprimoramento na gestão, propondo medidas para uma governança mais eficiente, transparente e colaborativa.
A publicação também realiza um resgate histórico das crises hídricas de 2001, 2013 e 2021, analisando as respostas institucionais a cada uma delas e as transformações ocorridas na estrutura de governança ao longo do tempo. Os aprendizados desses episódios evidenciam que o fortalecimento da coordenação interinstitucional e o uso inteligente das informações hidrometeorológicas são elementos fundamentais para o enfrentamento de eventos climáticos extremos.
Além do contexto nacional, o relatório apresenta experiências internacionais, destacando lições aprendidas e boas práticas para o desenvolvimento de pilares de uma governança mais integrada e resiliente, que demonstram como a cooperação entre órgãos e a transparência na tomada de decisões podem tornar o sistema mais preparado para os desafios impostos pelas mudanças climáticas.
O documento apresenta, ainda, o aprimoramento da governança, como a atualização dos marcos legais, o fortalecimento das instâncias interinstitucionais e a criação de protocolos permanentes de prevenção e resposta a crises. O estudo reforça que a integração entre água e energia é essencial para uma transição energética justa e sustentável, e que o fortalecimento da governança da gestão de reservatórios representa um passo decisivo para assegurar o futuro dos nossos reservatórios e a segurança eletroenergética nacional.
Fonte: gov.br
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