O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta sexta-feira (01/7) um programa de apoio a projetos pilotos de produção ou utilização de hidrogênio verde.
O valor máximo de financiamento é de R$ 300 milhões e contará com recursos do Fundo Clima, destinado à cadeia de energias renováveis.
De acordo com o banco, a ideia é, em breve, expandir suas linhas de financiamento para apoiar também projetos de produção de hidrogênio verde em larga escala, para exportação.
Neste caso, os investimentos necessários, apenas para construção das plantas, podem chegar a dezenas de bilhões de reais. Para dimensionar o volume de capital necessário, o projeto da francesa Qair em Pernambuco é estimado em R$ 20 bilhões.
“Já estamos trabalhando para viabilizar novas soluções, incluindo apoio a plantas exportadoras de hidrogênio de baixo carbono e estudando a possibilidade de custo de financiamento em moeda estrangeira para viabilizar a implantação de grandes plantas no país, capazes de exportar o combustível”, afirmou a diretora de Concessão de Crédito à Infraestrutura do BNDES, Solange Vieira, em nota à imprensa.
A taxa de juros final estimada para o financiamento é equivalente a Taxa de Longo Prazo (TLP) “careca”, ou seja, sem remunerações adicionais, considerando o mix de recursos do Fundo Clima (cuja taxa é de 1% a.a. fixo, adicionadas às remuneração do BNDES) com o FINEM (cuja taxa é de TLP ou Selic, adicionadas às remunerações do BNDES). A participação do Fundo Clima está limitada a 50% do valor dos investimentos financiáveis ou a R$ 80 milhões, o que for menor.
No mês passado, o BNDES já havia publicado um documento para definir, como financiáveis, os equipamentos que integram uma planta de hidrogênio verde — como baterias e eletrolisadores.
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) lançou no mês passado uma chamada pública de R$ 50 milhões para incentivar pesquisas na área de combustíveis sustentáveis como bioquerosene, hidrogênio verde e biometano.
Com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), a chamada da Finep, empresa pública do MCTI, tem edital destinado a empresas brasileiras de qualquer porte. As companhias poderão atuar em parceria com Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs).
As empresas terão que apresentar uma planta piloto ou uma planta demonstrativa de processos de produção de combustíveis sustentáveis. Cada projeto poderá receber de R$ 1 milhão a R$ 7,5 milhões. O valor de contrapartida varia de acordo com o porte da empresa.
Fonte: Agência epbr
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