O estudo teve uma atualização nos dados sobre o consumo das terças-feiras (página 2) e do Rio Grande do Sul (página 9) em revisão realizada nesta segunda-feira (13/4/20)
O estado do Rio Grande do Sul foi o que apresentou a maior queda no consumo de energia desde que as medidas de isolamento social para contenção da Covid-19 começaram a vigorar no país, com redução de 17%, de acordo com os dados apurados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Confira o estudo completo aqui.
Entre as maiores variações percentuais, também aparecem os estados de Santa Catarina, Alagoas e Sergipe com 14% de queda de demanda, enquanto o Ceará registrou uma diminuição de 12%.
Considerando os estados com as maiores médias de consumo no país, o Paraná apresentou queda de 9%, São Paulo 8%, Rio de Janeiro 4% e Minas Gerais 3%. No caso de São Paulo, no dia 3 de abril, a queda no consumo foi de 26% em comparação com a média da primeira quinzena de março, ao passo que no Rio de Janeiro a variação nos mesmos moldes ficou em 18,5%, assim como no Paraná (19,8%) e em Minas Gerais (12,2%).
A análise compara a média de consumo entre os dias 01 e 17 de março, antes das restrições, e o período entre 18 de março e 03 de abril, quando as medidas entraram em vigor, e considera a demanda total – a soma do mercado cativo (distribuidoras) e livre (que permite escolha de fornecedor e condições contratuais, diretamente ou por meio de comercializadoras).
O levantamento não inclui os dados de Roraima, não interligado ao sistema elétrico nacional, nem do Acre.
Ramos de atividade no mercado livre – Brasil
Considerando o consumo de energia no Brasil, por ramo de atividade, os segmentos de veículos e têxteis mantiveram as maiores quedas no mercado livre, na comparação com a análise divulgada na semana passada. O setor automotivo teve queda de 45% no período analisado. Já o setor têxtil apresentou redução de 34%, enquanto o segmento de serviços teve redução de 32%.
Considerando o consumo registrado no dia 3 de abril, esses mesmos setores apresentaram os piores índices, alcançando uma queda de 75% no setor automotivo, 52% no setor têxtil e 39% no segmento de serviços.
Fonte: CCEE
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