Expansão da matriz elétrica brasileira registra melhor primeiro semestre da série histórica

Mais caras, eólicas offshore poderiam suprir demanda em períodos secos, aponta estudo
19 de julho de 2024
Mercado livre fomenta entrada de novas tecnologias no setor elétrico brasileiro
2 de agosto de 2024
Mostrar tudo

O primeiro semestre de 2024 fechou com incremento de 5,7 Giga watts (GW) de potência instalada na matriz elétrica brasileira. O aumento representa um recorde dos últimos 27 anos, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME). Segundo a agência, o crescimento foi puxado pelas 168 novas usinas que entraram em operação nesse período.

“Esses números comprovam que o nosso planejamento do setor elétrico tem alcançado resultados positivos para garantir a segurança elétrica nacional, aproveitando todas as nossas potencialidades do Brasil, especialmente nas matrizes de fontes renováveis, como a solar, eólica e de biomassa”, diz o ministro Alexandre Silveira.

A meta de crescimento da geração de energia elétrica do país para este ano é de 10,1 GW. O ano de 2023 encerrou com um acréscimo de 10,3 GW na matriz elétrica, mesmo tendo um primeiro semestre com crescimento menor do que neste ano. Apenas no mês de junho o aumento foi de 889,51 megawatts (MW) de potência instalada, com operação de 27 novas usinas, sendo 13 eólicas, 10 fotovoltaicas e 4 termelétricas.

De acordo com a ANEEL, atualmente as maiores fontes renováveis que compõem a matriz de energia elétrica centralizada são: hídrica, 53,88% do total; eólica, com 15,22%; e de biomassa, representando 8,31%. Já das fontes não renováveis, as maiores são: de gás natural, com 8,78%; de petróleo, representando 3,92%; e carvão mineral, equivalente a 1,7%. As informações passaram a ser compiladas na agência em 1997, ano em que a entidade foi criada.

No MME, a base de dados leva também em conta os compilados de Micro e Minigeração Distribuída, a chamada MMGD. No caso da energia solar, por exemplo, sem levar em consideração a MMGD representa 6,1% de toda energia de toda a capacidade instalada de geração. Já adicionando MMGD, sobe para 19%.

Capacidade instalada

Até o início do mês de julho o Brasil já somou 203,9 GW de potência fiscalizada centralizada, sendo 85% de fontes renováveis. Os dados constam Sistema de Informações de Geração (SIGA) da ANEEL, que são atualizados diariamente com informações das usinas em operação e de empreendimentos outorgados em fase de construção.

Também no primeiro semestre deste ano o Brasil contou com uma capacidade instalada de MMGD de 30,6 GW. Até o final de junho 2024 houve uma expansão de 4,4 GW, sendo ele o mês responsável pela expansão de 680 MW no total.

.

Fonte: gov.br

Os comentários estão encerrados.

× Quer economizar?
//]]>