O Ambiente de Contratação Livre (ACL) no Brasil fecha o primeiro semestre de 2020 com 7222 consumidores, desses 938 são livres e 6284 são especiais. Foram contabilizadas 165 novas migrações, um crescimento de 10,2% no período. O setor mantém o fornecimento de 30% da energia consumida no país, com com um volume de 84.354 MWmed de energia transacionada, o que representa 62%, e taxa de liquidez 4,34.
A média do consumo foi de 18.781 MWmed, uma redução de 4% em relação ao ano passado, com um número mais acentuado entre os dias 21 de março e 12 de junho quando houve uma redução de 10% no consumo SIN, nas mesmas proporções no ACR e ACL, em relação ao mesmo período do ano passado. O consumo industrial elevou-se nesse primeiro semestre, saindo da média de 82% no mesmo período de 2019 para 85%.
Os consumidores especiais compraram 52% de sua energia no mercado livre e os consumidores livres também 52%.
Contudo houve redução de 31% no volume do mercado livre em relação ao final do ano passado, mas um aumento de 7,6% quando comparado com o mesmo período de 2019. Entre janeiro a abril de 2019, houve crescimento abrupto dos preços do mercado de curto prazo.
O PLD Sudeste/Centro-Oeste atingiu patamar pesado e está custando R$ 121,48/MWh, quando no início do ano estava em R$ 294,99/MWh, ou seja, quase 60% menor.
Uma das causas que pode ter motivado o aumento das migrações diz respeito ao preço da energia, que está 45% menor nas distribuidoras do mercado livre em comparação às do regulado, a diferença saltou de 30% para 45%.
O Estado do Pará continua consumindo mais da metade da energia derivada do mercado livre, ou seja, uma marca de 53%; seguido de Minas Gerais com 48%; e Espírito Santo com 34%. Na derradeira posição está o Piauí, que consome 2%. Já o Amapá não consome nada.
Existem 343 comercializadoras no mercado livre, sendo que 96 são associadas à Abraceel. Essa é uma clara demonstração de organização, segurança e estabilidade do mercado livre de energia elétrica.
Fonte: Abraceel
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