A tendência de expansão da geração de energia em território nacional passa pelo mercado livre. Entre as usinas que entraram em operação comercial no Brasil em 2024, 84% foram destinadas ao ambiente de contratação livre (ACL), segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Os números da agência apontam que 299 usinas começaram a operar este ano, com potência instalada de 8,5 gigawatts (GW). Desse total, 251 projetos com 8,5 GW de capacidade têm foco no mercado livre.
As novas usinas são sobretudo das fontes solar (5 GW) e eólica (3,5 GW), com números tímidos de térmicas e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).
A tendência de expansão da geração de energia em território nacional passa pelo mercado livre. Entre as usinas que entraram em operação comercial no Brasil em 2024, 84% foram destinadas ao ambiente de contratação livre (ACL), segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Os números da agência apontam que 299 usinas começaram a operar este ano, com potência instalada de 8,5 gigawatts (GW). Desse total, 251 projetos com 8,5 GW de capacidade têm foco no mercado livre.
As novas usinas são sobretudo das fontes solar (5 GW) e eólica (3,5 GW), com números tímidos de térmicas e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).
O CEO da Envol Energy Consulting, Alexandre Viana, explica que a tendência de abertura do mercado para clientes residenciais vai alterar a dinâmica dos leilões de energia. Hoje, o mercado livre está restrito aos consumidores de alta tensão.
Na avaliação do consultor, o mercado deve passar a necessitar de leilões de energia existente com prazos de até cinco anos, já que as distribuidoras já se preparam para a abertura do mercado.
“A expansão das fontes renováveis vai se dar por meio de mercado livre majoritariamente. A reposição e o gerenciamento do portfólio da distribuidora vai ocorrer por leilão de energia existente. A confiabilidade do sistema, quando você precisa de térmica ou de mais hidrelétrica de ponta, [vai ser negociada] por meio de leilão de reserva de capacidade”, diz.
Viana trabalhava na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) quando teve início o crescimento de projetos do mercado livre.
Desde aquela época, as distribuidoras têm menor disposição para contratar projetos novos de energia por uma série de motivos, sendo um deles a tendência de migração de grandes consumidores para o mercado livre.
“Se há uma demanda menor a ser atendida comercialmente, vão comprar menos energia no leilão regular. Além disso, a gente já tinha identificado lá atrás a tendência de GD [geração distribuída]. Ainda era embrionária em 2016 e 2017, mas já se identificou”, afirmou.
Fonte: eixos
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