Aquecimento da economia faz consumo de energia crescer 5,2% na indústria e em grandes empresas

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O primeiro semestre de 2023 apresentou um crescimento de 5,2% no consumo de energia elétrica das grandes indústrias, conforme apontam dados preliminares da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Os números refletem o reaquecimento da indústria brasileira, que voltou a crescer e impulsionou o consumo de energia.

“Esses dados mostram que o fortalecimento e a segurança do nosso sistema elétrico podem contribuir diretamente com o crescimento da economia brasileira, que, sob a liderança do presidente Lula, apontam a retomada e recuperação da atividade econômica. Queremos e estamos trabalhando para que a energia elétrica seja indutora de desenvolvimento, tanto econômico quanto social, gerando empregos, oportunidades e renda para a nossa população”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Na média geral dentre todos os consumidores, os índices apurados pela CCEE, vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), mostram um aumento médio de 1,4%, quando comparado aos primeiros seis meses de 2022. O abastecimento está garantido graças ao bom nível dos reservatórios das hidrelétricas, que permanecem cheios, possibilitando um crescimento ainda maior da indústria e da economia nacional.

Segundo informações do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), o mês de julho finalizou com a melhor condição de armazenamento no Sistema Interligado Nacional (SIN) de todo o histórico: Sudeste/Centro-Oeste com 84%, Sul com 94%, Nordeste com 79% e Norte com 92%.

No mercado livre, onde as grandes indústrias e grupos empresariais podem escolher o fornecedor, houve aumento em onze dos 15 setores que têm acesso a esse mercado. O destaque está na extração de minerais metálicos, que cresceram devido ao aumento das atividades em supermercados, com o arrefecimento da inflação e devido ao bom momento para exportação de minérios.

As maiores altas, na avaliação regional, ficaram concentradas nas regiões Norte e Nordeste, com destaque para o Maranhão e o Pará. Em ambos, o aumento reflete o consumo das indústrias metalúrgicas e fatores climáticos. Em solo maranhense, a alta expressiva é resultado também da retomada contínua da produção de uma importante planta do segmento de alumínios.

Fonte: gov.br

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