ONS: Projeções para reservatórios estão acima de 80% em todos os subsistemas

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O boletim do Programa Mensal de Operação (PMO), da semana operativa entre os dias 06 e 12 de maio, aponta que a Energia Armazenada (EAR) ao final do mês deve atingir patamares superiores a 80% em todos as regiões. A EAR do Sudeste/Centro-Oeste pode chegar a 88,1%, indicando estabilidade ante a previsão anterior (88,2%). Se o resultado para a região se confirmar, será o maior volume para maio desde o início da série histórica iniciada em 2000. O Nordeste também apresenta um padrão de estabilidade: podendo atingir 88,8% (88,7% na revisão passada). As perspectivas do mesmo indicador para o Sul e o Norte são de expressivo crescimento: 84,3% (64,6%) e 100% (71,9%).

Os cenários prospectivos para a carga em maio apontam avanço no Sistema Interligado Nacional (SIN) e nas quatro regiões. Para o SIN, a expansão prevista é de 3,4% (71.975 MWmed). Os submercados com as acelerações mais expressivas devem ser o Norte, com 13,6% (7.000 MWmed), e o Nordeste, com 4,5% (11.999 MWmed). As projeções para o Sudeste/Centro-Oeste e para o Sul são de crescimento de 1,8% (40.668 MWmed) e 2,7% (12.308 MWmed), respectivamente. Os dados apresentados são indicações para o último dia do mês, comparados com o mesmo período do ano passado.

Para a próxima semana operativa, as sinalizações meteorológicas indicam manutenção das temperaturas amenas, e semelhantes àquelas registradas nos últimos dias, em todas as capitais. A expectativa é de que o volume de chuva nas principais cidades seja baixo.

As previsões para a Energia Natural Afluente (ENA) mantêm o padrão da revisão anterior, com dois subsistemas com a perspectiva de ENA superior a 100% da Média de Longo Termo (MLT) em 31 de maio: Sudeste/Centro-Oeste (101% da MLT) e no Norte (112% da MLT). A ENA estimada para o Nordeste é de 55% da MLT e para o Sul é de 74% da MLT.

O Custo Marginal de Operação (CMO) se mantém zerado em todos os subsistemas pela vigésima semana consecutiva. Este padrão foi iniciado no final de dezembro de 2022.

Clique aqui para conferir o relatório na íntegra.

Fonte: ONS

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