A secretária executiva do Ministério de Minas e Energia, Marisete Pereira, afirmou nesta quarta-feira (3) que está otimista de que o governo vai conseguir entregar até 2022 um setor elétrico com uma regulação mais moderna. “É inevitável a abertura do mercado livre”, disse durante seminário do MME sobre a modernização do modelo setorial.
A reabertura do debate público sobre o tema com representantes do Ministério da Economia e de instituições vinculadas ao MME acontece no momento em que o ministério comemora a aprovação da Medida Provisória 998, convertida na Lei 14.120. Além da Economia, participaram do evento de hoje dirigentes da Agência da Agência Nacional de Energia Elétrica, do Operador Nacional do Sistema, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica e da Empresa de Pesquisa Energética.
Para Marisete Pereira, pela urgência e necessidade de algumas mudanças estruturais, foi necessário antecipar na MP medidas que vinham sendo discutidas com o mercado, instituições do setor e também com o Congresso Nacional, dentro do PLS 232.
Uma delas é a retirada gradual dos subsídios na tarifa fio para empreendimentos de geração de fontes incentivadas. A redução desses descontos fará com o custo dos encargos deixe de crescer em cerca de R$ 500 milhões por ano, de acordo com a secretária. Ela também destacou as medidas relacionadas à comercialização varejista.
O MME avaliou ainda que era o momento de trabalhar a questão da alocação dos custos de segurança do sistema, por meio da contratação de reserva de capacidade. “Isso foi outro avanço da MP 998 em que tivemos êxito. Temos um leilão programado para o segundo semestre de 2021”, disse.
A contratação de potência para o sistema é uma solução transitória que pretende frear o crescimento dos contratos regulados, até a entrada da medida estruturante de separação lastro e energia. O objetivo é reduzir o legado de contratos do ACR.
Segundo o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, para ampliação do mercado livre será necessária a redução na contratação no mercado regulado, fazendo com que os dois ambientes contribuam para a expansão.
Fonte: Canal Energia
Os cookies funcionais ajudam a realizar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a fornecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.
Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre as métricas do número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.
Os cookies de publicidade são usados para fornecer aos visitantes anúncios e campanhas de marketing relevantes. Esses cookies rastreiam visitantes em sites e coletam informações para fornecer anúncios personalizados.
Outros cookies não categorizados são aqueles que estão sendo analisados e ainda não foram classificados em uma categoria.
Os cookies necessários são absolutamente essenciais para o funcionamento adequado do site. Esses cookies garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site, de forma anônima.