A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) liberou 230,38 megawatts (MW) para operação comercial em outubro de 2020, sendo 88% a partir de usinas eólicas e 12% de solares fotovoltaicas.
Em 2020, a fiscalização da Agência liberou 4.003,99 MW em 19 estados do País – ou seja, mais da metade das unidades federativas no Brasil ganhou pelo menos uma usina este ano. Em novembro, a Paraíba teve a primeira usina entrando em operação comercial em 2020, com 27 MW de capacidade instalada.
Dentre os estados, o destaque foi o Piauí, que obteve 126 MW de potência acrescida em novembro de 2020. Todo esse quantitativo vem de usinas de fonte eólica. Trata-se de nada menos que 54,7% do total da capacidade de geração acrescida ao Brasil no mês. A Bahia também teve um salto de capacidade instalada no mês, com 87,38 MW de acréscimo.
Em caráter excepcional e temporário, foram liberados 75 MW a partir de fonte termelétrica para operação no Amapá. Essa potência ainda não está contabilizada no total acrescido à capacidade nacional, por suas características de exceção. Leia mais: bit.ly/3pPHFae
Capacidade instalada
O Brasil alcançou, em agosto, a capacidade instalada de 173.750,9 MW de potência fiscalizada, de acordo com dados do Sistema de Informações de Geração da ANEEL, o SIGA, atualizado diariamente com dados de usinas em operação e de empreendimentos outorgados em fase de construção. Desse total em operação, 74,78% das usinas são impulsionadas por fontes consideradas sustentáveis, com baixa emissão de gases do efeito estufa.
Apesar do cenário de pandemia da Covid-19, a ANEEL tem mantido normalmente o acompanhamento da expansão da oferta de energia elétrica no Brasil. Entre as inovações utilizadas pela fiscalização da Agência está, por exemplo, o uso de tecnologias que permitem o acompanhamento de obras por imagens de satélite. Leia mais.
Outras informações sobre o acompanhamento da expansão da oferta de geração estão disponíveis em painéis interativos no endereço www.aneel.gov.br/fiscalizacao-dos-servicos-de-geracao. Esses painéis trazem um histórico da expansão da geração desde a criação da ANEEL (1997) e, também, perspectivas a partir da base de dados de todos os empreendimentos outorgados para construção.
Fonte: Aneel