O mercado livre de energia passou tornou-se responsável por 38% da energia consumida no País, alcançando os 24.945 megawatts médios. O volume representa um aumento de 10,8% na comparação dos últimos 12 meses. Os dados são da edição mais recente do Boletim da Energia Livre publicado pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) nesta terça-feira.
De acordo com o levantamento, 2.197 unidades consumidoras migraram para o mercado livre no primeiro semestre, totalizando agora 28.926, o que representa 0,03% dos consumidores de energia.
O aumento do número de unidades representa uma alta de 19% em um ano. Do total de consumidores no Ambiente de Contratação Livre (ACL), 15% migraram nos últimos 12 meses (4.533).
Preços
A energia para os consumidores no mercado livre foi 40% menor que a fornecida pelas distribuidoras, considerando a tarifa média (R$ 280 por megawatt-hora) e o preço de longo prazo do mercado livre (R$ 169 por megawatt-hora).
O valor se refere somente à energia, sem considerar custos de transmissão, distribuição, encargos e impostos. No levantamento da Abraceel, a tarifa de energia inclui a bandeira tarifária vigente, enquanto no mercado livre considera o ESS (encargos de serviços ao sistema) e a energia de reserva.
Fontes
O boletim aponta ainda que 68% da energia gerada por usinas a biomassa foram absorvidos pelo mercado livre, seguido de 61% de Pequena Central Hidrelétrica (PCH), 47% de eólicas e 40% de solares centralizadas.
A quantidade de comercializadores de energia chegou a 472. Nos últimos 12 meses, 44 novas empresas surgiram no segmento, média de quase 4 por mês.
Fonte: Broadcast