O Brasil foi o maior destinatário entre os mercados emergentes de investimento em energia renovável entre 2008 e 2019, recebendo US$ 24,7 bilhões, em projetos eólicos e solares. O país é seguido pela Índia com US$ 20,8 bilhões e pelo México com US$ 14,9 bilhões, de acordo com um ranking de 2020 da pesquisa BloombergNEF, publicado nesta terça-feira no jornal “Wall Street Journal”.
A publicação salienta que a participação da energia eólica na eletricidade gerada no Brasil é de cerca de 10%, ante 0,4% em 2010. A energia solar foi de zero para 1% e a hídrica caiu de 87% para 70% no mesmo período, de acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica do Brasil.
Nicolas Escallon, sócio da Actis, investidora de infraestrutura global com sede em Londres, afirmou na reportagem que as energias renováveis continuarão crescendo no Brasil e se tornando ainda mais competitivas. A Actis administra US$ 10,6 bilhões em ativos de infraestrutura de energia em nome de investidores, incluindo fundos de pensão e doações nos EUA, Europa e Ásia, com cerca de 75% em energias renováveis e o Brasil entre seus maiores mercados.
“Essa base de capital está ansiosa para investir nesses projetos”, disse Escallon.
Fonte: O Globo